domingo, 24 de abril de 2011

Salvação em dobro

Presente imerecido e em dobro!
Todas vezes que eu recordo a morte e ressurreição de Jesus (que graças a Deus não é só na Páscoa), eu fico extremamente grata pela salvação da morte eterna que eu recebi naquela cruz. Era pra eu viver eternamente separada de Deus. E eu não consigo imaginar minha vida longe de Deus. Esse Pai que está presente a cada segundo da minha vida. Me trazendo segurança, paz, amor, cuidado e muito, mas muito mais.

Mas eu também lembro de outra salvação. A salvação da morte física que Ele me livrou quando eu tinha apenas três anos de idade. E se não houvesse essa salvação, não haveria àquela Salvação.

Minha família não era cristã. O conflito estava reinando na minha casa, e nossa família estava prestes a ser totalmente destruída. Como todos os dias, meus pais trabalhavam, e eu precisava ficar na casa da minha tia. Ela cuidava de mim, e quando meus primos e meu irmão chegavam da escola, eu ficava brincando com eles. Nesse dia, após o almoço, eu, meus primos e meu irmão mais velho, sentamos na escada que tinha na casa da minha tia. Por mais incrível que pareça, eu me lembro de algumas coisas desse dia. Eu estava comendo maçã, e de repente, senti como se alguém estivesse me empurrando, eu me desequilibrei, e rolei escada abaixo. Fraturei meu crânio do lado esquerdo, fui para a UTI e os médicos já disseram que não havia solução. Era 99% de chance de morrer. Mas Deus atuou no 1%! E da noite pro dia eu acordei sem mais nada no meu crânio. Eu era um milagre de Deus. Medicina nenhuma poderia explicar. Graças às orações de várias pessoas que não conheciam a mim e a minha família e à infinita graça de Deus. Através desse acidente, que resultou num milagre maravilhoso, eu e minha família conhecemos a Cristo e recebemos a Salvação. Assim como outras pessoas que puderam ouvir essa história que foi usada como instrumento para mais Salvação.

Você não precisa de que nenhuma tragédia aconteça para conhecer a Cristo, entregar o comando da sua vida à Ele, e receber esse presente maravilhoso que é a Salvação em Cristo Jesus!


É a maior prova de amor que alguém pode receber. Não existe igual!
Ele já fez o que era necessário: morreu em seu lugar!

"Mas Deus prova o seu AMOR para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." Romanos 5.8


Feliz Páscoa com Cristo! Feliz Salvação!

domingo, 17 de abril de 2011

Melô do Pão de Açúcar

O que faz você feliz?


Sexta-feira eu estava no ônibus voltando do trabalho e indo pra faculdade. Em pé, como de costume em um ônibus lotado. Estava pensando no que iria postar no blog essa semana. Foi quando comecei a ouvir a conversa de um casal.
A mulher perguntou "Amor, hoje me fizeram uma pergunta, e eu quero fazer também pra você, quero saber qual será sua resposta. O que faz você feliz?" O homem surpreso repetiu a pergunta com uma longa pausa para pensar. Então ele respondeu "Ah, ter amigos, ter pessoas do meu lado...". Ela interrompeu "Não é esse tipo de resposta. Fala uma coisa só que te faça feliz". E ele ficou desconcertado sem saber o que dizer. Eu como mera espectadora com a mente bem cansada, me peguei pensando "O que será que ela quer ouvir? Que ela é a felicidade dele?". Foi quando ela perguntou de novo e ele resolveu responder "Você!". Os olhinhos dela brilharam e ela disse "Que lindo, amor. Mas ainda não é essa a resposta.". Eu já não conseguia deixar de prestar atenção nessa conversa. Disfarçadamente, é claro. Eu estava pensando "Ah, é claro que ela queria ouvir isso." E finalmente ela concluiu toda a conversa explicando que a sua resposta foi "A vida". O fato de viver já traz a felicidade, em sua concepção. O resto é resto, se você vive, respira, você é feliz. Seu namorado concordou com ela, sem deixar de lado que é preciso ter pessoas ao nosso lado que vivam também, porque viver sozinho não é ser feliz.


Assim como a pergunta na qual eu defini como "o melô do Pão de Açúcar", nos comerciais do supermercado, apresentam um zilhão de alternativas de "felicidade"; as pessoas vivem tentando procurar essa felicidade, ou colocar a felicidade em coisas ou pessoas que passam, e que principalmente não preenchem o vazio que elas realmente precisam.

Nessas horas eu louvo a Deus por ter a plena convicção de que nenhuma dessas alternativas são suficientes para me trazerem felicidade. Que o único que pode fazer isso é Aquele que deu a vida, o Criador de todas as coisas. Ele sim pode preencher o vazio que existe em nós e nos tornar felizes tendo tudo ou nada.

Que seja um desafio pra nós que já temos essa certeza. Falar àqueles que ainda não experimentaram essa felicidade.

"Como é feliz o homem constante no temor do Senhor! Mas quem endurece o coração, cairá na desgraça." Provérbios 28.14

sábado, 9 de abril de 2011

Desejei uma vida chata

Esses dias estava conversando com alguns amigos. Já faz um tempo que eu cheguei nessa conclusão: ser adulto é muito chato.
Estudar muito pra poder ser um profissional melhor, trabalhar exaustivamente pra poder ter seu dinheirinho todo mês, resolver problemas, pagar contas, ter um monte de responsabilidade, ser cobrado o tempo todo, entre tantas coisas chatas que os adultos fazem. Não que eu não esteja gostando dessa fase, tem suas partes boas, com toda certeza. Mas comparada à vida que as crianças levam, é uma chatisse total.


E eu fico me lembrando do quanto eu queria ser adulta quando era criança. Acho que isso acontece com todo mundo, ou quase todo mundo. Eu adorava vestir as roupas da minha mãe, usar seus produtos de beleza (me lembro quando passava um creme rejuvenescedor e tinha pele de bebê), brincar de ser adulta, querer cozinhar e até arrumar a casa.
Mal sabia eu que ser criança é algo tão maravilhoso, e é por isso que Deus fala que "há tempo para todo propósito debaixo do céu" (Ec 3.1). Aproveitar o máximo da infância, sem pensar no futuro. Não que eu não tenha feito a primeira parte, mas a segunda...
Tem o fato também de que eu sempre cresci com pessoas mais velhas, talvez por isso desejei tanto ser mais velha. Mas tudo tem seu lado bom, eu amadureci muito mais rápido que algumas amigas da minha idade.

Voltando ao princípio da conversa. Falando com esses amigos brinquei: "Só deve ficar legal quando casa né?!". E um amigo casado disse "Nada disso, há ainda mais responsabilidades, requer também muita adaptação". Eu eu pensei "Que droga. Não melhora nunca?".

É, ainda estou me adaptando à essa nova fase. Aprendendo bastante, tendo que me virar também. Mas com certeza com uma saudade de ser criança ou pré-adolescente - sem ter que me preocupar com nada - que não muda.

E devo ressaltar que não perdi as esperanças de que quando casar fica mais legal, ter filhos então, ainda mais. Ou será que eu estou desejando mais uma vida chata e depois vou olhar pra trás e querer voltar pra essa fase na qual estou agora?
Bom, o fato é que a Bíblia nos adverte a nos adaptarmos (estarmos felizes) a toda e qualquer circunstância (Fp 4.11). E eu tenho mais é que estar feliz com essa nova fase, aproveitando todas as experiências ao lado desse Deus que me proporciona tudo isso!